quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Aquele compromisso, sem compromisso algum...

Eu poderia passar horas decorrendo sobre os amores que passaram pela minha vida, e mostrar a importância de cada uma delas. Só que imediatamente me veio à cabeça situações em que eu deveria simplesmente guardar na lembrança, ou esquecer, sem ser compartilhado. Afinal, “falar de amor é tão complicado, às vezes você chora, às vezes você ri”, como diz meu amigo Miguel Ruschel em uma de suas composições.


Nós já ouvimos falar de amor em várias versões. Versões que nos afaga, nos complementam, nos agrada, que resistem ao tempo. Amores que são confundidos com paixão, que duram pelo acomodamento, ou que jamais existiram. Falar de amor é tão complicado, se deveria ser a coisa mais fácil a dizer, já que é impossível viver sem um. A verdade é que tudo o que desejamos nesta vida é encontrar um grande amor, que justifique nossas loucuras, que faça o coração bater aceleradamente ou facilmente mude nossa opinião sobre o mundo. O que queremos são paixões que façam a vida valer por um dia ou por uma eternidade...

E este exercício de amar, nos encontra logo cedo. Ainda mesmo sem entender o verdadeiro significado, sua aparição é infalível. Da infância para a adolescência ele já está presente. É o tempo das descobertas e das razões sem fim. Queremos é mais viver aquele amor pensando que será eterno e indestrutível. Corremos riscos e o defendemos até a morte, sem imaginar que um dia ele pudesse acabar. Mas perto do futuro você passa a entender, que o amor tem outros significados. Tem outros caminhos e passamos acreditar que nesta vida não se ama apenas uma vez.

Eu tenho histórias de amor que lembram várias versões. A primeira dela te coloca em terra firme, com os pés no chão, onde você pensa em casar, ter filhos, e receber um salário de 10 mil reais todo o mês. Talvez esta história seja a mais tradicional de todas elas. Ter uma namorada, que faça você pensar em casamento, que fale as coisas corretas, que acerte tudo sobre você. Mas e quando o amor perde a graça? Aí chega o momento de procurar o tipo certo, de pessoa errada. Aquela que vai fazer você perder a cabeça e cometer as maiores loucuras e atrocidades. Aquele amor que vai fazer você morrer por ele, que vai te tirar o sono, o sossego e os pés no chão, mas em troca disso, te oferecerá uma noite memorável. Entretanto, neste amor de ponta cabeças, vão aparecer às diferenças. Programas diferentes e rotinas que não se completam. Aí você vai pensar em encontrar um amor que seja como você. E quando não encontrar, vai se iludir, brigar, reclamar e vai achar que o amor não existe.


E quando menos esperar, quando menos sentir, um outro amor, agora destes de cinema vai balançar a sua vida pela milésima vez. Talvez um amor separado pela distância ou desacordado no tempo. Amores possíveis e amores impossíveis. Amores que começaram em um lugar, e acabaram se reencontrando em outro, trazendo motivo de perfeição, sintonia e vibração. Até a distância aparecer outra vez, voltando à estaca zero.

Amar é um tempo? Uma fase? Como explicar, como entender? Nestas tantas versões que passaram pela minha vida, com amores indo e vindo, a única certeza visível é de ter aprendido com cada um deles. E o que é a vida, mais do que um simples aprendizado?
Hoje, de coração limpo, eu aprendi que amar não basta, é preciso racionalidade. Ele sozinho é insustentável. É preciso convocar uma dose de sentimentos (cumplicidade, sexo, desejo, paci~encia) para entendê-lo. Se todos as paixões acabaram, eu ainda tenho que conhecer o seu verdadeiro significado. Nem que o amor seja aquele compromisso, sem compromisso algum, disposto a te pegar em uma sexta – feira qualquer...

5 comentários:

Aline disse...

Será que é melhor continuar amando o cinema?

;D

Unknown disse...

Amigo.. vou dspensar minha psicológa!!
hehe
Pois eh... infelizmente
amar somente não
basta
=(

Unknown disse...

"Nem que o amor seja aquele compromisso, sem compromisso algum, disposto a te pegar em uma sexta – feira qualquer..."
Não sei pq, mas gostei desse final, mtu bem escrito..hehe
Alex..bah fiko mtu bom esse teu post!

Beijãooo!!!
Juli=)

DAIANA WEBER CHAGAS CORVELO disse...

"Amor"

Não sou a pessoa mais indicada e nem muito correta e esperiente para expor aqui minha opinão, mas sei de uma coisa: amar, vale a pena!
Mesmo se for para sofrer, ficar horas acorda pensando e chorar por não ser correspondida.

Até mesmo se for para sofrer uma decpção!

Mas apesar de tudo AME!
Pois, o ato de amar significa que estamos vivendo nossas vidas intensamente!

Já sofri, me enganei, me iludi e fui feliz no amor e nem por isso deixo de amar...

Deixei de acreditar inumeras vezes do amor...

mas...

Hoje eu sei, que o amor esta dentro de mim..

A pessoa errada, pode ser a pessoa certa.
E quase sempre aquela que acreditamos ser a certa, é sim a pessoa errada!

Não existe formulas, apenas deixe rolar!

MAs para você ser amado, comece amando a ti mesmo!

EU ME AMO!!!

DAIANA WEBER CHAGAS CORVELO disse...

obs: Correção: experiente